14 de mai. de 2012

Polarização de Antenas

Polarização vertical ou horizontal ?
 

 

Jose M. Valdes R. YV5LIX"   (SK)
YV5LIX faleceu em 20 de abril de 2006 em plena expedição de YXØA. Em sua homenagem o grupo continuou a operação com o indicativo YXØLIX. Fica para nós a lição de um profundo conhecedor da arte do radioamadorismo, principalmente do VHF.

Para trabalhar em VHF a grandes distancias se recomenda usar polarização horizontal, isto devido a que os sinais  são predominantemente débeis, o que em conseqüência faz que a relação sinal  ruído (S/N ratio) seja um fator determinante para conseguir êxito.

Há duas considerações principais pelas quais se prefere a polarização horizontal:

1.- as antenas em horizontal apresentam um nível de ruído mais baixo que as verticais, o que conseqüentemente melhora a relação sinal ruído.

2.- as antenas na horizontal apresentam um maior ganho que as antenas na vertical; tomemos como exemplo uma antena Yagi-Uda otimizada para 144.300 MHz de 9 elementos com boom de 6 metros e instalada a 6 metros de altura (aproximadamente 3 comprimentos de onda) sobre o plano de terra, a dita antena nos apresenta as seguintes Características:

Polarização vertical:
Ângulo de abertura 37 graus Máxima ganho 15.83 dBd a 4 graus de elevação F/C (Frente / Costas) : 22.86 dB
Polarização horizontal:

Ângulo de abertura 34 graus Máximo ganho 17.69 dBd a 4 graus de elevação F/C (Frente / Costas): 22.93 dB

Como podemos observar na polarização horizontal obtivemos 1.86 dB a mais de ganho sobre a polarização vertical, adicionalmente o ângulo de abertura é 3 graus mais estreito, o que significa que a antena recebe menos "QRM" lateral, estas duas características são suficientes para fazer a diferença entre copiar e não copiar uma estação fraca, ou entre ser o não copiado,  não esquecendo que cada 3 dB teremos o dobro do sinal e que isto se aplica tanto em recepção como em transmissão.

Este ganho adicional é devida ao que se conhece como "efeito solo" ou nos meios do VHF como "ground gain" e é causado pela chamada "antena imagem" que não é outra coisa que o sinal que é refletido pelo plano terra o qual é de maior intensidade na horizontal que na vertical.

Com uma antena como a acima descrita eu realizei contatos via TEP com estações LU, CX y ZP em 144.300 a distancias de até mais de 5400 Km, estes contatos foram documentados pelo colega Gabriel, EA6VQ, e podem ser vistos no link: www.vfhdx.net/yv5lix.html .Neste mesmo site: www.vhfdx.net Você poderá encontrar mais informações sobre o trabalho de sinais fracos em VHF.

Em relação à modalidade, na teoria em qualquer modo, AM, FM, CW ou SSB, é possível realizar contatos troposféricos em VHF, porém os modos mais recomendados são o CW ou o SSB, isto devido a que FM é por natureza "ruidoso", o que dificulta  receber sinais fracos. Desde alguns anos se está sendo utilizado cada vez mais o programa WSJT, que oferece uns modos digitais que permitem receber sinais de até 10 dB mais fracos (-10 dB) que os que se podem receber em CW e se usa principalmente em Meteor Scatter, EME e Troposcatter em freqüências superiores a 50 Mhz.
Para mais informações visite o link:  http://pulsar.princeton.edu/~joe/K1JT/ .

73/DX José M. Valdés R. (Joe) YV5LIX  (SK)

YV5LIX faleceu em 20 de abril de 2006 em plena expedição de YXØA. Em sua homenagem o grupo continuou a operação com o indicativo YXØLIX. Fica para nós a lição de um profundo conhecedor da arte do radioamadorismo, principalmente do VHF.

 

Saudações;

Rafael Alves.'.
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ANIVERSÁRIO DE SAMUEL MORSE


Hoje 27 de abril é comemorado o nascimento de Samuel Finley Breese Morse em Charlestown, USA, no ano de 1791, o inventor do Telégrafo.
Morse em 1830 cria o telégrafo elétrico com fios e em 1835 constroi o primeiro aparelho ao qual designou "Recording Electric Telegraph" com o qual transmitiu sinais a um quilómetro de distância, mas não os recebia pela mesma linha, efeito que só conseguiu dois anos depois. Em 1839 conclui o trabalho de elaboração do código Morse. O sistema utiliza uma combinação de pontos, traços e pausas para transmitir informações por meio de impulsos telegráficos ou visuais. Em 1843 utiliza o sistema para construir a primeira linha telegráfica, que liga Baltimore a Washington.
A 167 anos, o pintor e inventor Samuel Morse transmitia o primeiro telegrama, a 24 de maio de 1844, usando uma linguagem de caracteres mais tarde batizada de Código Morse, apesar de inventada por um alemão.
Ao enviar a primeira mensagem à distância, em 1844, Samuel Morse não imaginava que acabaria ficando mundialmente famoso como criador da telegrafia. A primeira mensagem transmitida dizia: "O que Deus possibilitou!" Quatro anos mais tarde, todos os estados norte-americanos já dispunham de linhas para comunicação com o Código Morse.
Hoje, em plena época de mensagens digitais, é difícil entender a importância da emissão da primeiro comunicado à distância, que acabou sendo fundamental para a evolução do radioamadorismo.
Morse em si tinha pouca relação com a técnica. O filho de um religioso, sustentava-se através da pintura de quadros. Somente em outubro de 1832 foi tomado pela "febre da telegrafia". Aos 42 anos, havia conhecido o cientista Charles Jackson, de Boston, que lhe relatou as experiências de Ampére com o eletromagnetismo.
Ele ficou fascinado com a idéia de que, se a corrente elétrica flui através de uma bobina magnética, também é possível enviar mensagens desta maneira. Usando restos de arame, pedaços de metal e seu relógio de parede, em 1832, o inventor construiu um aparelho para a transmissão do Código Morse, que hoje está exposto no Deutsches Museum (Museu Alemão) em Munique.
Após cinco anos de pesquisas e graças ao apoio de Alfred Vail, dono de uma fundição, Samuel Morse conseguiu terminar seus experimentos e patenteou o invento em 1840. Os 60 quilômetros entre Washington e Baltimore, que serviram de teste para a primeira transmissão, foram construídos graças ao financiamento aprovado pelo Congresso e levaram três anos para serem concluídos. Na sua primeira transmissão, foram telegrafadas 125 letras por minuto. Hoje a automatização permite a velocidade de 350 por minuto.
CÓDIGO DE ENTENDIMENTO UNIVERSAL
O sucesso da transmissão de mensagens à longa distância em pouco tempo transformou as paisagens dos Estados Unidos, com os característicos postes e fios de transmissão. O fascinante da telegrafia é que seu código de caracteres – traço e ponto – possibilita a comunicação em todo o mundo, mesmo sem o conhecimento de outros idiomas.
Samuel Morse enriqueceu com sua companhia telegráfica e ignorou o fato de que o código utilizado, mais tarde batizado com seu nome, na realidade tenha sido desenvolvido pelo alemão Friedrich Clemens Gerke.
A telegrafia chegou à Europa somente 20 anos depois da transmissão da mensagem por Morse nos Estados Unidos. Mas atingiu seu apogeu apenas em 1901, com as transmissões sem fio através do Oceano Atlântico.
O rápido avanço da tecnologia de comunicação foi substituindo, pouco a pouco, a telegrafia sem fio. Até mesmo o sinal internacional de pedido de socorro SOS – três sinais curtos, três longos e três curtos – teve de dar lugar a modernos sistemas digitais de transmissão de dados.

Fonte: Wikipedia.



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8 de mai. de 2012

PROPAGAÇÃO

O estabelecimento de contatos de rádio entre estações muito separadas, depende não somente do propósito das atividades de operadores mas também de caprichos de características de propagação nos espaços de interferência.

Um dos aspectos mais curiosos e excitantes da comunicação radioamadorística é a variação desse meio, porque apesar de muita pesquisa ter sido conduzida no estudo de propagação de ondas de rádio, muito ainda é desconhecido e há um campo amplo que permanece aberto para mais descobertas.

Falando diretamente, o estudo de propagação tem que cobrir tudo o que acontece com uma onda de rádio no momento em que ela deixa a antena de transmissão ao momento em que ela chega à antena de recepção, e isso poderia incluir fenômenos tais como a reflexão de prédios e costas montanhosas, absorção em florestas, mas a matéria é tão ampla que somente os maiores efeitos podem ser discutidos aqui.

Estes estão relacionados principalmente com as características elétricas de atmosfera as quais, em comum com outras condições meteorológicas, estão constantemente variando e porque elas tem tal influência dominante na comunicação via rádio, o amador interessado será amplamente recompensado por seus esforços em entende-los.

Colaboração Donald Murden PY5ZBU
Escola Paranaense de Radioamadorismo
Grupo Araucária de DX

LEIA MAIS:

OPERANDO NAS BANDAS DE H.F  Por Dirceu PY5IP.

Fluxo Solar , índice A  e índice K  Por Dirceu PY5IP

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7 de mai. de 2012

OBRIGATORIEDADE DO EXAME DE CW

Olá amigos.

Sempre que surge o assunto do término da prova de CW para ingresso ou promoção de classe, os adeptos da modalidade saem em defesa da sua manutenção, com argumentos em geral pejorativos (brincando ou não) relacionados aos não praticantes de CW.

Se a prática de CW é tão boa não há necessidade de ser obrigatório nos exames, nem desmerecer quem não pratica, pois naturalmente as pessoas deveriam se interessar em utilizar o CW justamente pelas suas vantagens, e não pela obrigatoriedade.

Obrigar saber CW para ser promovido de Classe denota a falta de argumentos sólidos e lógicos dos praticantes da modalidade para "convencer" os colegas, pois se possui tantas vantagens sobre outras modalidades o interesse deveria ser natural e elevado.

Quais problemas surgiram para o Radioamadorismo em países que aboliram a obrigatoriedade dos exames de CW? Nenhum!

Para os praticantes de CW quais problemas surgiriam na utilização das frequências a eles destinadas com a supressão da obrigatoriedade do exame de CW ? Nenhum!

Se ocorrer um aumento significativo de radioamadores eles utilizariam justamente as frequências reservadas a fonia, e com o decorrer do tempo também não acarretaria nenhum problema, pois quem lá chegasse com o intuito de "bagunçar", se auto eliminaria naturalmente por não encontrar ressonância nas suas intenções.

Os praticantes de CW estão equivocados em sua obrigatoriedade para promoção de Classe, como se tal fato estivesse aumentando significativamente o número de praticantes após prestarem o exame.

Acredito justamente no contrário, por ser obrigado a aprender, a maioria após aprovação não se interessa em continuar praticando.

O que levará a aumentar os interessados em CW é justamente a criação e manutenção permanente de cursos virtuais ou não,  demonstrando suas vantagens, e aí sim consegui rão uma participação voluntária muito maior.

Praticar CW não me torna um radioamador melhor ou pior que ninguém. Simplesmente não me interessa.

O radioamadorismo atual envolve outras modalidades e conceitos, e o CW deve ser integrado nos exames ao conhecimento básico por exemplo de modos digitais, respeito e educação no contato com colegas nas faixas, etc, etc, etc.

Um abraço para todos.

Rony, PS7AB

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5 de mai. de 2012

Padre Roberto Landell de Moura no Livro dos Heróis da Pátria


 

LEI No 12.614, DE 27 DE ABRIL DE 2012
Dispõe sobre a inscrição do nome do Padre Roberto Landell de Moura no Livro dos Heróis da Pátria.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Inscreva-se o nome do Padre Roberto Landell de Moura no Livro dos Heróis da Pátria, depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves.
Parágrafo único.

A inscrição far-se-á pelo transcurso do sesquicentenário de nascimento do homenageado, celebrado em 21 de janeiro de 2011.


Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 27 de abril de 2012; 191º da Independência e 124º da República.

DILMA ROUSSEFF - Presidenta da república
Paulo Bernardo Silva - Ministro das Comunicações
Anna Maria Buarque de Hollanda - Ministra da Cultura

Artigo publicado no diário oficial da União nº83/2012

Endereço oficial

http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=1&data=30/04/2012

O diário oficial tambem encontra-se em nosso acervo

Clique aqui para baixar


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