Conquista de Diplomas
Diplomas são folhas de papel onde se certifica que uma estação de rádio conseguiu contatar determinada quantidade de estações localizadas em países, estados ou municípios, específicos ou em todo o planeta, em um determinado modo de operação ou em qualquer deles, ou mesmo quando se contata uma estação comemorativa. Alguns diplomas têm níveis e reservam, às estações que atingem as pontuações mais altas, locais de destaques. O diploma é a confirmação de que aquilo que o radioamador disse que fez realmente aconteceu. Os regulamentos dos diplomas oferecidos pela LABRE – Confederação estão nesta publicação.
Diplomas são folhas de papel onde se certifica que uma estação de rádio conseguiu contatar determinada quantidade de estações localizadas em países, estados ou municípios, específicos ou em todo o planeta, em um determinado modo de operação ou em qualquer deles, ou mesmo quando se contata uma estação comemorativa. Alguns diplomas têm níveis e reservam, às estações que atingem as pontuações mais altas, locais de destaques. O diploma é a confirmação de que aquilo que o radioamador disse que fez realmente aconteceu. Os regulamentos dos diplomas oferecidos pela LABRE – Confederação estão nesta publicação.
Daqui a diante, nós vamos nos concentrar nessas três últimas atividades – CONTESTE, DX e DIPLOMAS. Para praticá-las, precisamos de algumas poucas coisas, que estão enumeradas abaixo e explicaremos em seguida:
1. A existência de propagação para longa distância;
2. Saber o modo correto de passar e receber a palavra;
3. Conhecer o código fonético, pelo menos o internacional
4. Dar a reportagem de sinal pelo sistema RST;
5. Usar umas poucas palavras no idioma inglês;
6. Ter uma lista de prefixos para saber que país está sendo contatado;
7. Registrar os contatos com a data/hora GMT (também conhecida como ZULU), que é o horário de Brasília + 3 horas;
8. Preencher e enviar o cartão QSL de acordo com a forma que vai ser utilizada para o envio/troca, ou seja, via LABRE ou direto pelo correio; e,
9. Conhecer o regulamento do conteste ou do diploma, preenchendo o respectivo LOG.
2. Saber o modo correto de passar e receber a palavra;
3. Conhecer o código fonético, pelo menos o internacional
4. Dar a reportagem de sinal pelo sistema RST;
5. Usar umas poucas palavras no idioma inglês;
6. Ter uma lista de prefixos para saber que país está sendo contatado;
7. Registrar os contatos com a data/hora GMT (também conhecida como ZULU), que é o horário de Brasília + 3 horas;
8. Preencher e enviar o cartão QSL de acordo com a forma que vai ser utilizada para o envio/troca, ou seja, via LABRE ou direto pelo correio; e,
9. Conhecer o regulamento do conteste ou do diploma, preenchendo o respectivo LOG.
A propagação para longa distância, quando existe, ocorre de acordo com a faixa que vai ser utilizada. Nos 160, 80 e 40 metros ela vai do anoitecer até o amanhecer. Nas demais faixas do espectro de HF, ou seja, nos 30, 20, 17, 15, 12 e 10 metros ele varia durante as vinte e quatro horas do dia, tanto em intensidade como em direção.
Em fonia, o câmbio da palavra deve ser feito dizendo-se o indicativo de chamada da estação que vai falar e em seguida o da estação que está passando, ou passou, a palavra.
Além do Código Fonético Internacional estabelecido pela UIT , existem outros que devem ser também conhecidos, pois são utilizados por alguns operadores e você, se não os mantiver na memória, poderá se confundir quando ouvir alguém fazendo uso deles (os códigos fonéticos mais usados estão no ANEXO 1).
Quando você for dar uma reportagem de sinal, faça-o de maneira precisa e utilizando o Código RST (Reportagem, Sinal e Tom), disponível no ANEXO 2.
É possível manter contatos DX com muitos países usando apenas o nosso idioma. Na América do Sul, Central e Caribe, fora o Brasil, a maioria dos outros países fala o Espanhol. Na Europa, além, é lógico, de Portugal, temos facilidade de entendimento com a Espanha e há muitos portugueses espalhados pelo continente, notadamente na Bélgica e França. Na África existem alguns países que foram colônias portuguesas, como Moçambique, Angola, São Tomé e Príncipe, Açores, Madeira e Cabo Verde, ou foram ou ainda são da Espanha, como as Ilhas Canárias, de Ceuta e Melillia e Balearic. Na Ásia temos Macau, ex-colônia Portuguesa devolvida recentemente à China e, na Oceania, o Timor Leste.
Se for necessário o uso do idioma inglês, não se assuste. Mais adiante relacionamos as palavras e frases mais usadas e o seu significado na nossa lingua. Não tenha vergonha de errar ou pronunciar mal as palavras no idioma inglês, pois embora seja o mais utilizado ele não é dominado por todos os operadores que não têm origem nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido ou Austrália. Com a prática contínua do DX pelo uso das palavras contidas no texto “ALGUMAS PALAVRAS E TEXTOS EM PORTUGLÊS”, que você lerá mais adiante, você ficará tão bom de pronúncia que vai ser até elogiado.
Existem duas formas de se iniciar um contato DX – chamando geral DX (CQ DX, CQ DX, CQ DX, de PT2AA, por exemplo) ou respondendo a um chamado desse tipo (nunca se esqueça que CQ já quer dizer “chamado geral”, portanto, jamais diga CQ Geral!). Quando se quer direcionar o chamado para um determinado continente, área, estação ou país, basta fazer o chamado dizendo isso, ou seja, CQ DX Portugal, CQ DX Portugal, CQ DX Portugal, de PT2AA, por exemplo. A lista dos prefixos indicados pela UIT para cada país está no ANEXO 4 (visite http://www.itu.int/radiocIub/rr/aps42.htm).
Registrar os contatos em um “livro”, além de ser exigido pela Norma que regula o Radioamadorismo, é fundamental para quem faz DX. Tem gente lá fora que manda cartão QSL mesmo só tendo conseguido ouvi-lo e, não nos esqueçamos, contato para radioamador tem que ser bilateral, ou seja, as duas estações têm que ouvir uma à outra. Além disso, o livro de registros serve para você acompanhar a remessa e o recebimento dos cartões QSL. No ANEXO 5, sugerimos um formato de página para o seu livro de registros.
Depois de feito o contato e lançado no livro de registro, precisamos preencher e enviar o cartão QSL, o documento que melhor o confirma. A remessa do QSL pode ser feita via BURÔ (LABRE, no nosso caso), ou direto (pelos Correios). No cartão que for enviado através da LABRE anote, no verso, no canto superior direito e em letras grandes, o indicativo de chamada da estação que foi contatada ou o do QSL MANAGER (se o cartão for “trocado” através dele). Com isso você estará ajudando os colegas colaboradores da LABRE que separam os cartões por países, para depois empacotá-los e mandá-los para os Correios. Nas remessas que você fizer diretamente via Correios, não se esqueça de colocar no envelope, além do QSL, é lógico, também um envelope pronto para o outro colega te mandar o dele, bem como os IRC , se for o caso de alguma figurinha.
Os regulamentos dos diplomas e das competições podem ser obtidos junto às entidades ou pessoas que as patrocinam, via correio ou internet. Procure não participar deles sem conhecer pelo menos os detalhes relativos às informações que tem que ser trocadas em cada câmbio.
Na internet existem diversas páginas dedicadas ao radioamadorismo que abordam os temas acima, além daqueles outros. Se você acessa a WEB, experimente uma visita ao site do Rod Dinkins -AC6V ( http://www.ac6v.com ), que tem atalhos para acesso a centenas de páginas ligadas aos mais diversos assuntos radioamadorísticos. Para saber quais estações DX estão no AR, vá à página http://oh2aq.kolumbus.com/dxs/hfdx25.html . No Brasil; além da revista Eletrônica Popular, QSL e QTC Magazine, o QTC Falado da Confederação LABRE(4) reporta informações sobre esses assuntos.
Agora que você já sabe o básico, aqui vão algumas dicas para facilitar os seus contatos DX, tanto para a conquista de diplomas quanto para a participação em contestes:
1.Antes de começar algum chamado, nunca se esqueça de perguntar se a freqüência está em uso ou não, dizendo: “esta freqüência está ocupada?”, ou “is dis frêquenci in iúsi ?“, em “portuglês”.
2.Só responda a um chamado DX após ter anotado o indicativo de chamada da estação que chama, de forma completa.
3.Quando muitas estações estiverem chamando aquela com quem você quer falar, espere que ocorra um pequeno silêncio e faça a sua chamada reportando apenas as duas últimas letras do sufixo do seu indicativo de chamada. Se a outra estação conseguir te escutar com clareza, ela mandará que você complete o seu chamado (< seu sufixo > “complíti iór cal”). Aí, é só você passar o indicativo de chamada e a reportagem de sinal e pronto. Se você for perfeitamente ouvido, a outra estação dirá o seu indicativo de chamada e a reportagem de sinal da tua estação e, com isso, o contato estará concluído.
4.Não chame uma estação nos intervalos de câmbio, espere que ela pergunte “quem chama” — quiu ér zéde (QRZ).
5.Se uma estação está chamando em ordem de números, não conteste antes que chegue o do seu indicativo de chamada, no nosso caso de Brasília, Goiás, Tocantins e São Paulo, o número 2: “quíu ér zéde (QRZ) nâmbêr tchúl”.
6.Se o chamado for apenas para outro país ou continente que não o nosso, não o conteste.
7.Transmita, no máximo, as informações essenciais ao registro completo do contato: indicativo de chamada, nome do(a) operador(ora), cidade e RS(T). Em “portuglês”, após recebermos a palavra, diríamos: “mái nêimi is , de quiutiêiti is , êndi ióur uríport is fáivi bái náini. Traduzindo para o português, teríamos dito à outra estação: “meu nome é, o QTH é , e a sua reportagem de sinal é 5/9”.
8.Nos seguimentos de faixa direcionados para o DX, não fique batendo papo em português. Veja, no ANEXO 6, a segmentação de banda por modo de operação, determinada pela tradição e consenso, nos EUA, e aplicada pelos operadores “civilizados”.
Algumas palavras e textos em “Portuglês”
Palavras:
Português | “Portuglês” |
CQ DX | Ciquiu diéx |
1 | Uám |
3 | Truí |
5 | Fáivi |
7 | Sevem |
9 | Náini |
/ | Bái ou istrouque |
Nome | Nêimi |
Como | Láiqui |
73 | Séventitri |
Seu / Sua | Ióur |
De | From |
2 | Tchú |
4 | Four |
6 | Six |
8 | Êiti |
0 | zirou |
Meu | Mái |
É | Is |
obrigado | sênquiu |
Quem chama? | quiuérzédi |
Textos:
Chamado Geral:
“Ciquíu diéx, Ciquíu diéx, Ciquíu diéx, from” “istendbáí”.
Se alguém responder ao teu chamado e você não conseguir ouvir bem o indicativo dessa estação, pergunte:
“quiuérzédi diés, from ?
Respondendo a quem te respondeu:
“ from , mái nêimi is , mái quiutíêiti is Brasília, de quépital, êndi ióur uriport is bái . Séventitrí êndi gúdi diéx. from ”.
Ao continuar fazendo DX, antes de fazer outro chamado completo tente apenas perguntar “quiuérzédi diéx, from ?”. Se houver alguém aguardando oportunidade certamente se apresentará para o contato
Relação de Códigos Fonéticos
Na operação cotidiana de sua estação, o radioamador tem oportunidade de ouvir inúmeras maneiras de deletrear seu indicativo de chamada por parte de alguns colegas e, às vezes, inventadas por eles mesmos, esquecidos da ilegalidade de tal atitude.
Veja, a seguir, as formas mais comuns. O da ICAO, é o indicado pela Norma 31/94 para quaisquer contatos (domésticos ou não). Os de peças de rádio e o geográfico são permitidos, pela mesma Norma, apenas nos contatos domésticos. O de nomes é utilizado por alguns radioamadores norte-americanos em contatos locais.
LETRAS
|
INTERNACIONAL
|
RÁDIO
| GEOGRÁFICO |
AMERICANO
|
A | Alpha | Antena | América | Adam |
B | Bravo | Bateria | Brasil | Baker |
C | Charlei | Condensador | Canadá | Charlei |
D | Delta | Detetor | Dinamarca | David |
E | Echo | Estática | Europa | Edward |
F | Foxtrot | Filamento | França | Frank |
G | Golf | Grade | Guatemala | George |
H | Hotel | Henry | Holanda | Henry |
I | India | Intensidade | Itália | Ida |
J | Juliette | Joule | Japão | John |
K | Kilo | Kilowatt | Kenya | King |
L | Lima | Lâmpada | Londres | Lewis |
M | Mike | Manipulador | México | Mary |
N | November | Negativo | Noruega | Nancy |
O | Oscar | Onda | Oceania | Otto |
P | Papa | Placa | Portugal | Peter |
Q | Quebec | Quadro | Quebec | Quenn |
R | Romeo | Rádio | Roma | Robert |
S | Sierra | Sintonia | Santiago | Susan |
T | Tango | Terra | Toronto | Thomas |
U | Uniform | Unidade | Uruguai | Union |
V | Victor | Válvula | Venezuela | Victor |
W | Whiskey | Watt | Washington | William |
X | X-Ray | Xadrez | Xingu | X-Ray |
Y | Yankee | Ypiranga | Yucatan | Young |
Z | Zulo | Zero | Zanzibar | Zebra |
A Reportagem e a Legibilidade dos Sinais
É importante que todo radioamador, logo no início do seu QSO com outro, dê a reportagem numérica dos sinais. Essa prática possibilita antecipar o conhecimento das condições em que se realizará o contato. Essa reportagem deve ser honesta, sem “confete”.
Internacionalmente, essa reportagem é dada por 2 números, em fonia, e 3, em CW. São conhecidas como RS(T). A letra “R” corresponde à legibilidade, a “S” à intensidade e a “T” (somente em CW) ao tom. Veja, a seguir, o que representa cada número, na sua respectiva posição:
Na legibilidade (letra “R”) a numeração vai de 1 a 5:
1 – não legível;
2 – legível ocasionalmente; ouvido uma ou outra palavra;
3 – legível com muita dificuldade;
4 – legível praticamente sem dificuldade;
5 – legível perfeitamente.
2 – legível ocasionalmente; ouvido uma ou outra palavra;
3 – legível com muita dificuldade;
4 – legível praticamente sem dificuldade;
5 – legível perfeitamente.
Na intensidade (letra “S”) a numeração vai de 1 a 9, sendo:
1 – sinais fraquíssimos, apenas perceptíveis;
2 – sinais muito fracos;
3 – sinais fracos;
4 – sinais razoáveis;
5 – sinais quase bons;
6 – sinais bons;
7 – sinais moderadamente fortes;
8 – sinais fortes;
9 – sinais extremamente fortes.
2 – sinais muito fracos;
3 – sinais fracos;
4 – sinais razoáveis;
5 – sinais quase bons;
6 – sinais bons;
7 – sinais moderadamente fortes;
8 – sinais fortes;
9 – sinais extremamente fortes.
Em CW (telegrafia) acrescenta-se a letra “T” (correspondente à qualidade e pureza do tom – nota musical) cuja numeração vai de 1 a 9:
1 – nota extremamente áspera e sibilante;
2 – nota muito áspera, com extremo a.c., sem traços de musicalidade;
3 – nota com a.c. forte, ligeiramente musical;
4 – nota com bastante a.c., moderadamente musical;
5 – nota musicalmente modulada;
6 – nota modulada, traço ligeiro de apito;
7 – nota quase d.c., com ripple suave;
8 – nota d.c., pequeno vestígio de ripple;
9 – nota d.c. pura, musical.
2 – nota muito áspera, com extremo a.c., sem traços de musicalidade;
3 – nota com a.c. forte, ligeiramente musical;
4 – nota com bastante a.c., moderadamente musical;
5 – nota musicalmente modulada;
6 – nota modulada, traço ligeiro de apito;
7 – nota quase d.c., com ripple suave;
8 – nota d.c., pequeno vestígio de ripple;
9 – nota d.c. pura, musical.
Em CW ainda são usados sufixos após as letras “RST”, tais como:
x – que quer dizer: sinais puros como cristal;
c – que quer dizer: sinais com “piados”; e,
k – que quer dizer: sinais com “clique”.
c – que quer dizer: sinais com “piados”; e,
k – que quer dizer: sinais com “clique”.
Exemplificando – quando se recebe uma reportagem RST-559-X, temos:
R – corresponde ao primeiro número 5, que quer dizer legibilidade perfeita;
S – corresponde ao segundo número 5, que quer dizer boa intensidade dos sinais;
T – corresponde ao número 9, que quer dizer tonalidade dos sinais extremamente fortes, puras e musicais; e,
X – correspondendo a sinais puros como cristal.
S – corresponde ao segundo número 5, que quer dizer boa intensidade dos sinais;
T – corresponde ao número 9, que quer dizer tonalidade dos sinais extremamente fortes, puras e musicais; e,
X – correspondendo a sinais puros como cristal.
Isso quer dizer, em suma: legibilidade perfeita, boa intensidade de sinais, tonalidade extremamente forte e musical, e sinais puros como cristal.
Convém não esquecer que, em telegrafia, um sinal poderá possuir um tom 9 com “piado” e “clique” e ao mesmo tempo ser musical. Outras vezes, o sinal poderá ser forte e puro, porém pouco legível, por excesso de velocidade.
No entanto, se a reportagem vier acompanhada das letras QRN, por isso só essas letras dizem tudo.
Em fonia, quando os sinais se apresentam extremamente fortes, passando de 9, portanto, costuma-se dizer que os sinais são 9 mais tantos Db, de acordo com a intensidade apresentada pelo S- meter (medidos de sinais) do seu receptor. Ao darem reportagem dessa forma, acrescentam-se ao sufixo a palavra plus , que em inglês, quer dizer sinal de mais (o sinal da adição “+”). Exemplificando, uma reportagem 59+10Db, significa que:
• a legibilidade é 5 (legibilidade perfeita);
• a intensidade dos sinais é 9 (extremamente fortes); e,
• o sinal da estação com a qual você está contactando faz com que o essímetro (ou S-meter ) do seu rádio alcance o valor de 10Db acima do número 9 que está na escala dele.
• a intensidade dos sinais é 9 (extremamente fortes); e,
• o sinal da estação com a qual você está contactando faz com que o essímetro (ou S-meter ) do seu rádio alcance o valor de 10Db acima do número 9 que está na escala dele.
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