Estação de radioamador PP2RR da cidade de Jataí Goiás, tudo sobre o radioamadorismo, radioescotismo e outros assuntos relacionados ao hobby. RadioEscotismo: Patrulheiro 551
Muitas vezes, ao discutir política, as pessoas se fixam nos rótulos tradicionais de “esquerda” ou “direita”, como se escolher um lado resolvesse todos os problemas do país. Porém, o maior desafio não está necessariamente em adotar uma posição ideológica, mas na postura prática dos próprios cidadãos diante da sociedade.
No discurso do dia a dia, muitos criticam políticas públicas, reclamam do governo e da ineficiência do Estado, mas, na prática, acabam utilizando e dependendo desses mesmos mecanismos. São pessoas que, por um lado, defendem cortes de gastos ou menor intervenção estatal, mas, por outro, aproveitam benefícios como o financiamento da casa própria pelo Minha Casa Minha Vida, usufruem do sistema público de saúde (SUS), matriculam os filhos em escolas públicas, solicitam bolsas de estudo e tantos outros auxílios oferecidos pelo governo.
Esse comportamento contraditório revela um problema maior do que simplesmente ser “de direita” ou “de esquerda”: a falta de coerência e compreensão coletiva sobre o papel do Estado. Muitos querem o melhor dos dois mundos, benefícios públicos sem o custo ou sem reconhecer que dependem deles. Assim, a discussão política acaba esvaziada de conteúdo real e se transforma numa guerra de narrativas, enquanto questões fundamentais permanecem sem solução.
No fundo, a transformação política e institucional só será possível quando houver honestidade no debate público e autocrítica. É preciso reconhecer que todos, em maior ou menor grau, fazem parte do sistema, se beneficiam ou dependem dele em algum momento. A verdadeira mudança começa quando indivíduos entendem as próprias contradições e passam a cobrar soluções, não só dos governos, mas também de si mesmos como cidadãos. Dessa forma, o progresso deixa de ser apenas uma oposição entre “esquerda” e “direita” e passa a ser uma busca coletiva por coerência, responsabilidade e bem comum.
Rafael Alves - radioamador PP2RR rasjti @ gmail.com Jataí-Goiás
7 de nov. de 2025
A importância da tecnologia no radioamadorismo e o lugar do CW!
O radioamadorismo sempre foi um espaço de experimentação, aprendizado e comunicação. Ao longo das décadas, a tecnologia transformou profundamente a prática: dos primeiros transmissores valvulados aos transceptores digitais modernos, passando por antenas sofisticadas, softwares de processamento de sinais e modos digitais que permitem contatos eficientes mesmo em condições adversas. Essa evolução tecnológica ampliou o alcance, a versatilidade e a atratividade do hobby, atraindo pessoas com interesses variados, construção, contestes, DX, satélites e experimentação digital.
Dentro desse cenário, o CW ocupa um lugar histórico e importante: foi fundamental nos primórdios das comunicações e continua sendo uma modalidade eficiente, econômica em largura de banda e apreciada por muitos operadores. Porém, no meu ponto de vista, o CW é apenas uma entre várias formas de comunicação disponíveis aos radioamadores. Para alguns é paixão e arte; para outros, uma técnica interessante sem grande apelo; e para muitos, simplesmente algo que não desperta interesse.
Por isso, manter o CW como requisito obrigatório nos exames de habilitação atua como um filtro desnecessário que pode afastar novos praticantes. Exigir competência em Morse como “obstáculo” ignora que o avanço tecnológico trouxe alternativas igualmente válidas como os modos digitais, a fonia. Tornar o CW algo opcional, disponível para quem tiver interesse em aprendê-lo e mantê-lo vivo como parte da cultura radioamadora, parece uma postura mais equilibrada e inclusiva, mas a importância dos modos digitais, a evolução que ele causou nas comunicações, isso ninguém pode negar!.
Quando fiz meus exames de radioamador, também aprendi e pratiquei CW, fiz vários contatos e até acumulei muitos DXs nessa modalidade. Apesar disso, o CW nunca me cativou totalmente; foi ao entrar em contato com os modos digitais que realmente senti vontade de me aprofundar. Isso não diminui o valor do Morse, apenas mostra que cada operador tem motivações e preferências distintas. Do mesmo modo que o CW não é atraente para todos, os modos digitais e a fonia também não agradam a todos. O ponto é conviver com essa diversidade de gostos e permitir que cada um pratique o que mais lhe interessa.
Aceitar a realidade tecnológica não significa abandonar tradições: significa adaptar as exigências e o ensino para refletir as ferramentas e interesses atuais, preservando o CW como patrimônio e opção, mas sem forçar sua adoção. Dessa forma, no meu ponto de vista, o radioamadorismo segue sendo um espaço plural, aberto ao aprendizado técnico e à experimentação, capaz de atrair novas gerações sem perder o respeito pelas práticas históricas.
NetTime é um cliente Simple Network Time Protocol (SNTP) para Windows 95/98/Me/NT/2000/XP/Vista/7/8/10 e Server 2003/2008/2012/2016. (sistemas operacionais de 32 e 64 bits são suportados)
Se você está procurando um programa para manter a hora do sistema precisa, acabou de encontrá-lo!
Seus principais atributos são:
Livre
Código aberto
Pequeno
Fácil de instalar e usar
E o mais importante: confiável
NetTime foi originalmente escrito por Graham Mainwaring em 1997 com um lançamento de código aberto feito em 1998. Graham fez uma série de atualizações no programa até perder o interesse e finalmente abandonar o projeto oficialmente em 1º de julho de 2004.
O projeto NetTime foi ressuscitado por mim, Mark Griffiths, e agora estou disponibilizando uma versão atualizada aqui:
Se você achar o NetTime útil, considere fazer uma doação para mostrar seu agradecimento e incentivar o desenvolvimento do NetTime!
Existem pequenas usinas no país que são capazes de suprir pequenas demandas de energia e atender a pequenas comunidades, além de proporcionarem o desenvolvimento local. Esses pequenos empreendimentos, que podem abastecer mais de mil estabelecimentos comerciais ou mesmo residenciais, são conhecidos como PCHs e CGHs. Continue lendo este post para entender como funcionam essas mini usinas.
Mas afinal, o que é uma PCH?
Uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) é uma usina de porte pequeno que utiliza das águas dos rios para gerar energia elétrica. A PCH é considerada uma fonte de energia limpa, pois não libera os gases do efeito estufa e quase não provoca danos ao meio ambiente.
Para a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), uma pequena usina é classificada como PCH quando sua potência varia entre 5 e 30 megawatts. Esse novo modelo de geração de energia começou a ser adotado nos anos finais da década de 90.
Como funcionam as PCHs?
Para que a PCH funcione, é necessário a construção de uma barragem para represar as águas do rio, formando um reservatório. Dentro deste reservatório, a água é transportada por meio de tubulações para a casa de força, onde se encontram os equipamentos para a produção de energia, ou seja, para os sistemas de automação.
No sistema de automação, onde ficam os painéis de controle, a água é canalizada, chega a uma turbina e promove o giro do Rotor em torno do próprio eixo e produz a eletricidade. Durante todo o processo, não há perda da água utilizada e ele retorna aos rios por meio de canais de fugas.
Uma curiosidade é que 1000 casas podem ser alimentadas por cada megawatt, logo uma PCH pode alimentar entre 5 mil e 30 mil casas, dependendo da potência.
O que é uma CGH?
As Centrais Geradoras Hidrelétricas, ou simplesmente, CGHs são as usinas com tamanho e capacidade ainda menores que as PCHs. Mas, assim como as Pequenas Centrais Geradoras, elas usam a pressão da água e sua força para geração de energia elétrica.
Segundo definição da Aneel, uma usina é considerada como CGH quando sua potência varia entre 0 e 5 megawatts.
Como funcionam as CGHs?
Tanto as CGHs como as PCHS possuem estrutura semelhante, com uma única diferença, nas Centrais Geradoras Hidrelétricas, as barragens servem para garantir a operação da tomada de água.
A água captada por meio das tomada d’água é conduzida por meio de tubulações, e causa uma pressão no rotor da turbina, que gira em torno do eixo. Este movimento, por sua vez, é o responsável por transferir a energia mecânica em elétrica. Assim como nas PCHs, a água volta para os rios.
Um vídeo elaborado pela Abrapch mostra a diferença entre os dois modelos de geração de energia hidrelétrica.
Benefícios das PCHs e CGHs
A geração da energia por meio das Pequenas Centrais Hidrelétricas possui as seguintes vantagens:
É uma fonte limpa e renovável que causa pouco danos ambientais;
Diminui a emissão de gases do efeito estufa na atmosfera, uma vez que os combustíveis fósseis são substituídos por outras fontes que agridem menos o meio ambiente;
A construção é mais rápida, o que gera menos impacto na vida dos moradores locais;
A geração de energia é descentralizada, logo não há gastos elevados com as linhas de transmissão de energia;
A construção das PCHs gera empregos diretos e indiretos;
Existe um desenvolvimento econômico das cidades onde adotam esse modelo de geração de energia;
As PCHs também tem uma importante contribuição para as populações ribeirinhas, uma vez que regularizam a situação dos rios e promovem o desenvolvimento local.
Assim como as PCHs, as Centrais Geradoras Hidrelétricas possuem algumas vantagens. Dentre elas, podemos citar:
O processo é menos burocrático para investir nas CGHs, pois essas usinas com menor capacidade são dispensadas de concessão, permissão ou autorização;
Os impactos ambientais também são menores, por exemplo, nas PCHs e CGHs, não podem acontecer nenhuma alteração nas áreas de preservação permanente próximas aos rios;
Caso queira investir nesse modelo, o custo é muito baixo;
Assim como nas PCHs, o processo de produzir energia é descentralizado e qualquer entidade pode investir nesse modelo.
Cenário das pequenas usinas no Brasil
Fonte: Abrapch
Em relação às fontes energéticas, as PCHs estão em terceiro lugar na geração de energia brasileira, com cerca de 6 mil megawatts gerados. Segundo dados atualizados da Abrapch, nosso país tem 1.124 pequenas usinas que estão em operação e já contribuíram com a criação de 420 mil empregos.
Segundo a Associação, há uma previsão de que sejam investidos cerca de R$ 49 bilhões nos projetos de PCHs e CGHs.
Situação das PCHs e CGHs em cada estado brasileiro
No Brasil, cada estado brasileiro possui ao menos uma PCH e uma CGH. Confira na tabela a seguir, a quantidade das pequenas usinas presentes em cada local, segundo dados da Abrapch:
PCHs
CGHs
Alagoas
1
1
Amazonas
8
1
Amapá
5
6
Bahia
35
34
Ceará
0
2
Espírito Santo
15
27
Goiás
151
79
Mato Grosso
128
60
Mato Grosso do Sul
41
25
Minas Gerais
194
93
Pará
28
8
Paraíba
1
1
Paraná
128
161
Pernambuco
1
1
Rio de Janeiro
4
8
Rio Grande do Sul
92
131
Rondônia
5
3
Santa Catarina
91
143
São Paulo
33
25
Tocantins
19
19
Custos das PCHs e CGHs
Um pequeno estudo encomendado pela Abrapch demonstrou quais valores são gastos para gerar energia por meio desses modelos.
Segunda a pesquisa, o custo por megawatts (Mw) produzido pelas pequenas usinas entre os anos de 2010 e 2017 foi de R$ 225 megawatt/hora. Esse valor ficou abaixo apenas dos custos das grande hidrelétricas, que foi de R$ 143 megawatt / hora.
Agora que já compreendeu o que são PCHs e CGHs e quais benefícios e vantagens, deixe nos comentários sua opinião sobre a adoção dessas pequenas usinas para gerar energia. Gostou do conteúdo? Compartilhe com seus amigos no facebook!
PCHs são hidrelétricas de pequeno porte. Ou seja, empreendimentos que utilizam a força da água para geração de energia elétrica.
Qual a estrutura de uma PCH? quais características precisa ter uma usina para se enquadrar nessa classificação? quanto de energia ela produz? o que é possível alimentar com a energia gerada? tudo o que você precisa saber a respeito de uma Pequena Central Hidrelétrica, neste texto!
Como funciona uma PCH?
Uma Pequena Central Hidrelétrica funciona da seguinte forma:
É construída uma barragem no rio com o objetivo de represar a água, formando um reservatório, quase como um lago.
A agua é captada desse reservatório e levada através de tubulações para a casa de força – uma edificação onde ficam as turbinas e geradores que vão transformar a pressão da água da barragem em movimento e esse movimento em energia elétrica.
É na casa de força também que ficam os painéis de controle da usina (sistema de automação). Esse sistema de automação gerencia a velocidade e a tensão dos equipamentos, através do controle de entrada de água nas turbinas e abertura e fechamento das pás de alguns modelos de turbinas.
Nas tubulações encontram-se os diversos sistemas de controle da usina (os chamados Hidromecânicos) como válvulas e comportas para fechar e abrir a entrada de água, grades para evitar a passagem de galhos, pedras e outros objetos que podem danificar as turbinas, equipamentos para limpeza dessas grades, enfim, diversos itens que garantem a segurança e manutenção da PCH.
Quais normas definem o que é uma PCH?
No Brasil, quem estipula as normas para a área de energia elétrica – inclusive para geração de energia – é a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, que publicou no dia 22 de Novembro de 2016 a Resolução Normativa N° 745, atualizando as normas para empreendimentos de Geração de Energia, inclusive as PCHs.
Através desse documento foram reestabelecidos as características necessárias para que uma geradora de energia hidrelétrica seja considerada PCH e também os procedimentos necessários para receber a outorga de Pequena Central Hidrelétrica.
De forma resumida, a atualização da resolução diz que é considerado Pequena Central Hidrelétrica todo empreendimento de geração de energia com potência entre 5MW e 30MW – leia-se potência como a quantidade de energia gerada por hora de funcionamento com a hidrelétrica operando na sua capacidade máxima – e com área de reservatório de até 13km².
Nos documentos publicados anteriormente a ANEEL limitava o reservatório da PCH em 3km² e a potência entre 1MW e 30MW.
Essa pode ser considerada uma mudança importante para quem investe em Geração de Energia, pois muitos empreendimentos que antes eram considerados como Usinas Hidrelétricas (UHE), agora são consideradas PCHs, ou seja, a burocracia para sua construção é muito menor.
O que dá pra alimentar com a energia gerada em uma PCH?
A cada 1MW de potência instalada em uma Pequena Central Hidrelétrica, é possível alimentar aproximadamente 1.000 casas. Sendo assim, podemos afirmar que dá pra alimentar entre 5.000 e 30.000 casas com a energia gerada em uma PCH!
PSK, RTTY, MFSK, JT65, JT9, FT8, FT4 e JS8CALL Frequências
JT65, JT9, FT8, FT4 e JS8CALL são definidas pelos desenvolvedores do modo para a Região 1 PSK, RTTY e MFSK não são críticas, mas geralmente as estações são ouvidas nestes frequências